30/12/2009

Estratégias de marketing dentro da Igreja?

Na revista de música batista "Louvor" (Ano 26, Vols.1, 2 e 3, Nos. 94, 95 e 96) foram publicadas as três primeiras partes do artigo "O marketing na adoração", de Eliane Valentim, gerente comercial de uma grande empresa estatal (dela não revelamos o nome para não fazer propaganda), que vê as igrejas tratando de administração "de uma forma muito leiga". Para Eliane Valentim, "marketing" é uma religião; fora do "marketing" não há salvação na música de-igreja. Ela imita o marqueteiro católico Antônio Miguel Kater Filho.
Nas igrejas, o problema dos profissionais, especialmente dos mais gabaritados, é querer introduzir técnicas profanas nas atividades religiosas; quando o profissional trabalha em área econômica, sua preocupação é querer lançar e sustentar um produto ou serviço em sua comunidade eclesiástica; no caso, uma música, um cântico, um ritual, uma gravação, ou uma "equipe de louvor", um cantor, um instrumentista, uma "banda", em determinada igreja, vista principalmente como mercado consumidor daquele produto ou serviço.
Para Eliane Valentim, "é imprescindível o conhecimento cada vez maior das pessoas que formam o rebanho", isto é, o mercado consumidor cativo. Ela aconselha que seja traçado o perfil do adorador, isto é, do consumidor; que sejam relidos "alguns conceitos de marketing" e adaptados ao ministério de música em nossas igrejas, tendo em vista "satisfazer as necessidades do cliente", isto é, da multidão de freqüentadores dos cultos, do crente ou incrédulo que assiste a um culto; a igreja é "o cliente".
O marqueteiro pode criar "desejos e necessidades até então não existentes"; ele transforma o supérfluo em necessário. Nas igrejas contemporâneas (as que querem estar "na moda"), a "equipe" e o "grupo" de louvor são expedientes supérfluos que se tornam necessários para conseguir a atenção de suas congregações. Isto acontece porque o canto e a música não são executados em louvor a Deus, mas para entretenimento das congregações.
Para o "marketing", afinal, o consumidor (o assistente do culto) é mais importante do que o serviço religioso (o culto); por outro lado, a mercadoria pode ser mais importante que a pessoa; no culto vale qualquer música, sacra ou profana; se o consumidor deve gostar de "rock" e coreografia, então o marqueteiro da igreja, orientado pelas técnicas recomendadas por Eliane Valentim, procurará criar no crente comum o desejo e a necessidade de dançar no ritmo do "rock"; alguém ainda terá a coragem de escrever que a coreografia é "uma forma de louvar a Deus" (ver: O Jornal Batista, "Cartas dos leitores", 13 jul 03, p.6).
Sem querer discutir questões éticas, teológicas e eclesiológicas, Eliane Valentim informa que uma igreja nova, "antes mesmo de abrir suas portas ... contratou um instituto de pesquisas para descobrir o que seus clientes desejariam ... Então a igreja passou a adotar música contemporânea e brincadeiras, afrouxou seus códigos sobre vestuário e apresentou sermões sobre tópicos como gerenciamento de dinheiro e planejamento familiar".
Eliane Valentim indica as estratégias que adaptam o ministério de música de uma igreja às técnicas de "marketing". A missão desse ministério é condicionada pelos interesses do mercado, dividido em grupos de diferentes necessidades, caraterísticas e comportamentos. Para garantir a aceitação do produto ou serviço, cada segmento do público-alvo é sensibilizado por uma "promoção". Por sua vez, a igreja, que está investindo tempo (comparecimento aos cultos) e dinheiro (entrega de dízimos e ofertas) no ministério de música, quer ver o retorno: uma execução musical compatível com seu gosto peculiar. O ministro de música, orientado pelo "marketing", procurará saber que movimentos e tendências musicais têm surgido nos últimos anos, porque é preciso que a igreja entre "na onda".
Uma das conseqüências negativas do "marketing" é escancarar as portas do templo para o mercantilismo religioso: "estrelas" do canto terão uma boa parte do culto para lançar seus discos; autores e compositores lançarão seus livros e partituras; todo tipo de profissional oferecerá seus serviços na área musical. É muito difícil aceitar a idéia de que há necessidade de aplicar técnicas de "marketing" ao ministério de adoração (que envolve o louvor das vozes e dos instrumentos musicais), porque culto, essencialmente, é ato espontâneo e abnegado.Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, livre de coações, influências, insinuações, ingerências e sugestões subliminares de uma propaganda mercadológica.

25/12/2009

O que são os Novos Céus e Nova Terra?

Muitas pessoas têm uma concepção errada de como realmente é o Céu. Apocalipse (capítulos 21-22) nos dá uma descrição detalhada dos Novos Céus e Nova Terra. Depois do fim dos tempos, os atuais Céus e Terra serão eliminados e substituídos por Novos Céus e Nova Terra. O lugar de habitação eterna dos crentes será a Nova Terra. A Nova Terra é o “Céu” onde passaremos a eternidade. É na Nova Terra, onde a Nova Jerusalém, a cidade celestial, se estabelecerá. É a Nova Terra o lugar onde haverá portões de pérolas e ruas de ouro.

Céu – a Nova Terra – é o lugar físico onde habitaremos com corpos físicos glorificados (veja I Coríntios 15:35-58). O conceito de que o Céu é “nas nuvens” não é bíblico. O conceito de que seremos “espíritos flutuando pelo Céu” não é bíblico. O Céu onde os crentes viverão será um novo e perfeito planeta no qual habitaremos. O Novo Céu será livre de pecado, mal, enfermidade, sofrimento e morte. Será provavelmente muito parecido com nossa Terra atual, ou talvez até uma recriação de nossa terra atual – mas sem a maldição do pecado.

E quanto aos Novos Céus? É importante lembrar que na mente antiga “céus” se referia aos céus e espaço sideral, como também à esfera na qual Deus habita. Então, quando Apocalipse 21:1 se refere aos Novos Céus, está provavelmente indicando que todo o universo será criado, uma Nova Terra, novos céus, um novo espaço sideral. Parece que o “Céu” de Deus será recriado também, para que seja dado um “novo começo” a tudo no universo, seja físico ou espiritual. Teremos acesso aos Novos Céus na eternidade? Possivelmente... mas teremos que esperar para descobrir! Que possamos permitir que a Palavra de Deus molde nosso entendimento sobre o Céu!

23/12/2009

O que a Biblia diz sobre maquiagem, vestimenta e joias?

O mercado dos cosméticos cresce cada vez mais hoje. E não são apenas as mulheres que têm buscado o auxílio dos produtos para realçar a beleza e disfarçar as imperfeições do corpo. Mas como encontrar o equilíbrio nessa questão? Qual é o critério para o uso de tais na igreja?Os versos Bíblicos em que recebemos o ensinamento de Deus sobre o procedimento correto da mulher cristã estão em I Pedro 3: 3-6, e dizem o seguinte: "O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam antigamente também as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam submissas a seus maridos; como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, se fazeis o bem e não temeis nenhum espanto." Outro texto Bíblico interessante é o da Mulher Virtuosa, encontrado em Provérbios 31:10-31 que diz: "Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão. Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços. Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado. Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata. Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura. Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro. Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente! ENGANOSA É A GRAÇA E VÃ A FORMOSURA, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas." Assim vemos que além de Deus ter criado homens e mulheres com tudo que lhes é necessário (não necessitamos de brincos, pulseiras, anéis, etc). Nosso Deus valoriza muito mais o interior de cada pessoa do que o exterior.Fica claro aqui que a questão trata-se de modéstia na aparência. Mas acima de tudo é essencial o equilíbrio e o bom senso em qualquer caso.

17/12/2009

Davi “dançou diante do Senhor” (II Samuel 6:14-16)

A pergunta que surge é: Qual era o contexto dessa dança de Davi? Este evento nos autoriza a utilização desta expressão corporal nos nosso cultos de adoração a Deus, nos dias atuais?A palavra hebraica utilizada neste texto é karar. Esta palavra quer dizer, literalmente, saltar ou pular. De fato, a Bíblia na versão Almeida, Revista e Corrigida descreve o evento da seguinte forma: “E Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor” (verso 14).A partir desta compreensão, podemos entender que o que Davi estava fazendo não era uma dança exibicionista, sensual (como as danças atuais), nem mesmo uma dança ritual ou litúrgica (o que, embora ocorresse entre os povos pagãos cananitas, era completamente desconhecida na liturgia judaica); ele estava simplesmente saltando de alegria, como uma criança que acaba de ganhar um presente esperado há muito tempo.Porém, antes de continuarmos, devemos levar em conta três pontos: Primeiro, poderia surgir o argumento de que saltar, ao som de música, é a mesma coisa que dançar. Em segundo lugar, muitas versões bíblicas traduzem o termo karar neste verso como “dançou”.E, terceiro, é óbvio que devemos admitir que, embora o contexto de II Samuel 6:14 sugira outra coisa, “dança” é um significado possível para o termo karar.Assim, nos parágrafos que se seguem, admitimos, para fins de argumentação, que Davi tenha dançado de alegria, uma manifestação física espontânea, uma expressão de júbilo diante do Senhor.O Irmão André descreve o evento nos seguintes termos: “A música e dança, em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna.A primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome.A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem." (Patriarcas e Profetas, p. 707).Para compreendermos corretamente esta questão, vamos recapitular toda a história:Antes da instituição da monarquia em Israel – com a unção de Saul como rei – quando o povo de Israel estava sendo atacado pelos filisteus, em vez de buscar qual seria a vontade do Senhor, eles decidiram, por si mesmos, levar a Arca da Aliança para a batalha, confiando no objeto como um talismã, em vez de confiar no Senhor.Os filisteus os derrotaram e tomaram a arca como um troféu de guerra (I Samuel 4:1-11)Porém, os filisteus só tiveram problemas com a Arca da Aliança, porque o Senhor infligia a eles todo tipo de doenças (I Samuel 5:1-11). Então, eles decidiram devolver a Arca da Aliança. Colocaram-na sobre uma carroça e duas vacas a levaram, sem ninguém precisar dirigi-las, para o povo de Israel, no campo de um homem chamado Josué, na cidade de Bete-Semes. Porém, alguns dos israelitas, por curiosidade, olharam dentro da arca e morreram diante do Senhor (I Samuel 6:1-20).Por causa disso, o pessoal da cidade pediu que a Arca fosse levada dali. Ela foi levada para a casa de Abinadabe, na cidade de Quiriate-Jearim e ficou ali por vinte anos (I Samuel 6:21-7:2).Durante todo o reinado de Saul, a Arca da Aliança ficou em Quiriate-Jearim. Assim que Saul morreu, e Davi foi ungido com rei de Israel, a primeira coisa que ele fez foi conquistar a cidade de Jerusalém, que tornou-se a capital do império (I Crônicas 11:4-9; II Samuel 5:6-13).A segunda coisa que ele fez foi planejar trazer a Arca da Aliança para Jerusalém. É neste ponto que ocorreram os eventos que vamos analisar, para compreender a questão da dança de Davi.Este preâmbulo foi necessário, para que pudéssemos compreender a importância deste fato para Davi, pessoalmente, e para a nação Israelita, como um todo.Agora podemos entender porque Davi estava tão feliz, a ponto de saltar de alegria, como destacamos acima.Não podemos nos esquecer também que Davi sempre havia sido, até este ponto, extremamente zeloso com as coisas de Deus, sempre buscando a Sua vontade e realizando grandescoisas em Seu nome. Porém, no planejamento do transporte da Arca da Aliança, saindo de Quiriate-Jearim, Davi fez planos sem consultar ao Senhor. O relato bíblico de Crônicas (tampouco o de Juízes 6) não menciona Davi consultando a Deus em nenhum momento; seja acerca dos métodos a serem utilizados no transporte, seja acerca da aprovação divina em trazer ou não a arca de volta. Em vez de consultar os sacerdotes, ele consultou seus comandantes (I Crônicas 13:1-2).Mesmo assim, o intento de Davi é colocado em ação. Aparentemente tudo está correto! Um carro novo (último tipo!!!) é escolhido para o transporte, a orquestra improvisada toca música “harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos” (II Samuel 6:5; ver também I Crônicas 13:8), Davi e todo o povo vibram em excitação e o rei é aclamado por seu feito religioso e heróico. Até que o imprevisível acontece. Os bois tropeçaram, a arca quase caiu e Uzá, um mero mortal, toca a arca e morre, fulminado pela ira do Altíssimo.O evento da morte de Uzá parece uma mensagem fortíssima ao rei de Israel; e este, inspirado pelo Espírito Santo, faz uma declaração não menos poderosa e cheia de compreensão do sinal de Deus: "Temeu Davi ao Senhor naquele dia, e disse: Como trarei a mim a Arca de Deus?".(II Samuel 6:9; ver também I Crônicas 13:12).Davi poderia ter blasfemado contra Deus ou exasperado-se contra o povo: "Infiéis! Desobedecestes a ordem de Deus e tocastes a arca! Deixai-me passar, eu mesmo levo isso! É a mim que Deus ungiu!". Mas não! Davi compreendeu plenamente a mensagem de Deus implícita naquela morte tão pesarosa e percebeu logo que algo estava muito errado. Sendo assim, preferiu Davi parar a procissão, para que, em oração, pudesse permitir que Deus sondasse seu coração em busca de alguma mancha de pecado ou erro E assim, a arca repousou na casa de Obede-Edom por três meses.Três meses depois, Davi juntou o povo para buscar a arca da casa de Obede-Edom. Davi faz nova convocação ao povo e discursa sobre a velha missão, agora com nova perspectiva. "Ninguém pode levar a arca de Deus, senão os levitas; porque o Senhor os elegeu, para levar a arca de Deus, e o servirem para sempre" (I Crônicas 15:2).Não só Davi reconheceu seu erro no primeiro transporte da arca, como o corrigiu, assentindo com a vontade de Deus. Davi percebeu a lição que Deus a ele queria mostrar, deixando de lado a intenção egoísta de levar a arca apenas para sua promoção pessoal (para que o povo o aclamasse como rei de Israel). Ao invés disso, invocou a Deus, orou sem cessar, ouviu a voz do Altíssimo e atendeu-Lhe o pedido (ou a ordem). Não seria para a promoção do rei, por maior e mais "bem intencionado" que este fosse; porém sim para a glória de Deus, que a arca seria levada. Houve alegria, mas ao contrário da primeira tentativa, desta vez a orquestra não teve tambor, mas harpas, alaúdes e címbalos (I Crônicas 15:16). Dessa vez sim, o transporte deu certo.Davi parece era inclinado a expressar fisicamente seu estado de espírito.Mesmo com a música mais branda sem tambores e com menos instrumentos, ele dança no segundo transporte. Mas é bom notar que da primeira viagem se diz ele dançava com todo o Israel, e na segunda se diz que ele dançava, parecendo que o fazia sozinho (ver II Samuel 6:16 e I Crônicas 15:29).Creio que o ponto mais importante desses textos é a possibilidade de extrair daí o princípio da música reverente. Embora Davi tenha dançado na segunda viagem – e parece que sozinho – a música do templo não favoreceu mais a expressão física, visto que essa prática não é comum desse momento para frente, ficando restrita a celebrações populares.Davi dançou "diante do Senhor", contudo, não foi autorizado por Deus a introduzir a dança no culto. Davi não abriu espaço para dança e instrumentos de percussão quando planejou o serviço musical elaborado que seria realizado no templo que Salomão construiria em Jerusalém (I Crônicas 23:2 a 26:32).É importante notar que Davi, que é considerado por muitos como o exemplo principal para a dança religiosa na Bíblia, nunca deu instruções aos levitas com respeito a quando e como dançariam no Templo.Se Davi cresse que a dança deveria ser um componente na adoração divina, sem dúvida teria dado instruções relativas a ela aos músicos levitas que designou para se apresentarem no templo. Sua omissão da dança na adoração divina dificilmente pode ser considerada como um lapso. Ao contrário, ela nos fala da distinção que Davi fez entre a música sacra, executada na Casa de Deus e a música secular tocada fora do Templo para o entretenimento.Aquele episódio de dança foi um ato de máxima e santa excitação pela glória de Deus presente na arca. Santidade de um homem que, sem sombra de dúvidas, sabia da função da arca dentro do templo, ou do santuário. Foi um ato único, espontâneo e imediato, nascido diretamente da alegria suprema diante de certeza da aceitação de Deus a todos os preparativos feitos anteriormente para o transporte da relíquia sagrada. Esta manifestação não se repetiria mais em toda a narrativa Bíblica, mesmo nos mais exaltados momentos de júbilo (e muito menos na liturgia do Templo).Embora Deus não tenha rejeitado o culto e as manifestações de louvor, feitas ao estilo das celebrações populares por parte dos israelitas, Ele deu claras evidências de que a música de adoração no templo deveria ser diferente da música secular. Desvinculada das danças e das celebrações populares, a música do templo se tornou um padrão para Israel, tendo sido assimilada pela igreja cristã no período do Novo Testamento.Quando o povo adorou a Jesus na Sua entrada triunfal em Jerusalém, estenderam suas roupas e ramos de árvores, clamando que Ele era o Filho de Davi (Mateus 21:8 e 9). Nessa ocasião em específico, não há relato sobre danças ou qualquer outra manifestação do gênero.A questão a ser respondida é: a menção de um costume mantido ou praticado pelos servos de Deus no passado é suficiente para autorizar o mesmo costume para todos os tempos e lugares? A resposta clara é "não". Pois, os servos de Deus no passado, sob a influência da cultura prevalecente, usaram bebida forte, tiveram mais de uma mulher e mantiveram escravos, entre outras coisas. Da mesma forma que a revelação posterior, corroborada por estudo e reflexão, iluminou esses fatos que aos poucos foram sendo eliminados, a questão da música também deve ser objeto de estudo para compreensão e juízo acertados.A dança relacionada com o ritual sagrado, sempre foi característica de primitivismo, em quase todas as religiões pagãs, e mesmo nas semi-cristãs. Como manifestação de jubilo sacro, não deixa de ter a mesma feição.


Quando Davi saltou de alegria quando trazia a arca, não deixa de ser manifestação de relativo primitivismo e simplicidade que não se verificaria, nem se verificou, em seu filho Salomão, quando a arca veio para o templo (I Reis 8:1-11). E, mesmo assim, dada a diferença entre a espontânea e inocente coreografia do rei-salmista com a prática sensual em que se tornou a dança, não podemos torná-la uma prática livremente aceitável.Falando sobre a diferença entre a dança religiosa e a profana, o  Bible Dictionary afirma que "a dança na Bíblia está sempre ligada com regozijo.A natureza desse regozijo pode ser religiosa, festiva, ou meramente uma expressão de alegria, que não tem nenhuma semelhança com as danças da moderna civilização ocidental. De acordo com as Escrituras, a dança era geralmente praticada por mulheres, mas em raras ocasiões os homens também participavam. Entretanto, mesmo nessas ocasiões, não há qualquer evidência de contato físico entre ambos os sexos" (Siegfried H. Horn, rev., Bible Dictionary (Washington, DC: Review and Herald, 1979), págs. 262 e 263.)"A dança de Davi em júbilo reverente, perante Deus, tem sido citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças modernas da moda; mas não há base para tal argumento. Em nosso tempo a dança está associada com a extravagância e as orgias noturnas. A saúde e a moral são sacrificadas ao prazer. Para os que freqüentam os bailes, Deus não é objeto de meditação e reverência; sentir-se-ia estarem a oração e o cântico de louvor deslocados, na assembléia deles. "Esta prova deve ser decisiva. Diversões que tendem a enfraquecer o amor pelas coisas sagradas e diminuir nossa alegria no serviço de Deus, não devem ser procuradas por cristãos.A música e dança, em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna.A primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome.A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem."  (Livro Patriarcas e Profetas, pp.313 e 314).


16/12/2009

Qual de todos os Dons Espirituais é o maior?

Em 1Corintios 12:31, o Apostolo Paulo nos aconselha a procurar com zelo os melhores dons, deixo aqui três perguntas:

1.Existe um dom melhor que o outro?

2.Será que existe uma ordem dos melhores e menos importantes dons?

3.Qual é o melhor dom?
Depende melhor pra que, pra algumas igrejas só existe o dom de línguas, e quem não tem ainda não é tão Santo quanto quem tem, então pra esses o dom de línguas é o melhor.Ainda na Carta para a Igreja em Corinto, Paulo diz: “Segue o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.’’E em 1Coríntios 12 :7 ''Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.''Na minha opinião o melhor dom é aquele que é mais necessário no momento.

15/12/2009

O FIM ESTA PRÓXIMO! VOCÊ ESTA PREPARADO?

Para Quem Não For Arrebatado

Mateus 24:21,22 '' Porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias''.

Isso é uma orientação para quem não for arrebatado e uma a advertência a todos os cristãos a que preparem-se para o arrebatamento.O conteúdo dessa página não tem objetivo sensacionalista. Pode parecer estranho e talvez até impróprio, mas não será para os que não forem arrebatados. Pois serão sete anos vivendo fora da sociedade, correndo risco de vida e se sobreviverem verão a vinda gloriosa de Cristo para reinar por mil anos.Não podemos dizer quem vai ou quem fica e nem quando vai  ocorrer.  Sabemos, porém, que os fiéis vão. Nós  temos que estar preparados a todo instante, pois será como um piscar de olhos.

Obs: não pense que só porque alguém não foi arrebatado já está condenado. Não é bem assim. Essa pessoa não estava preparada, mas não deixou de ser um escolhido de Deus, pois por causa dos escolhidos Deus abreviará os dias da tribulação. Contudo sua fé será provada até o sangue. Sê fiel até a  morte e receberá a coroa da vida...
Como saberei que houve o arrebatamento?
Para os cristãos isso não passará desapercebido. Será um evento de livramento da grande tribulação que durará 7 anos. O Espírito Santo acompanhará a igreja, pois Jesus disse que o Consolador estaria para sempre com a igreja. Haverá um esfriamento espiritual muito grande, por conta da ausência do Consolador. O mau reinará absoluto. O mundo viverá como na época antes do advento do Consolador. Os que ficarem serão perseguidos como bandidos, não haverá liberdade para cultuar, mas só morte. Nessa época quem morrer por Jesus será salvo e quem resistir até o fim viverá para desfrutar do reinado de mil anos que Jesus Cristo exercerá na face da terra, ou seja, após 7 anos do governo do mau o bem reinará.
O que fazer agora que já houve o arrebatamento?
Venda tudo o que pode vender. Compre toda comida não perecível que puder; faça depósito subterrâneo num lugar distante, de preferência vá para o interior, para guardá-la, pois após estes dias só quem tiver pacto com o anticristo será tratado como cidadão. Funcionários das forças serão os primeiros a serem submetidos a identificação mundial (marca da besta), uma vez que eles são a força nas mãos dos governantes.Quem faz parte delas e realmente constatar que houve o arrebatamento tente sair legalmente, para não ser perseguido pela lei logo de início da grande tribulação.Não confie em ninguém que tenha a identificação Mateus 24.10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão. (marca da besta Apocalipse 13:16 E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte,)  Pois todos estão achando que fazem um favor à ordem pública ao denunciá-lo por não possuir a identificação. Seus "amigos" poderão lhe trair.
Seja firme e corajoso. Não negue sua fé  Mateus 24.13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. Quem confessar a Jesus perante os homens Ele também o confessará diante de Deus: Mateus 10:32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. 
Não negue a Jesus por nada: Mateus 10:33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Procure um abrigo longe dos grandes centros e fique lá. Não conte a ninguém onde você está. 
A SITUAÇÃO VAI PIORAR!
Após o período de fartura e falsa tranqüilidade impetrada pelo governo do anticristo (os primeiros três anos e meio) virá o pior: serão os dias mais terríveis da história humana. Por causa desses dias até Deus fará com que eles passem rapidamente, pois se não for assim, ninguém se salvará.
Mateus 24
21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.

Quem corre o risco de ficar?
Todos os cristãos nominais, que não se firmam na verdade, que mentem, roubam, que não oram e nem vigiam sua conduta, que não trabalham, que perderam a fé e a esperança, todos os que usam de esperteza e fazem uso das igrejas como plataformas para suas realizações pessoais de auto-engrandecimento.
Quem vai ser arrebatado?
Todos os que se houverem dignos de serem poupados da Grande Tribulação. Todos os que não esperam o arrebatamento em simplicidade de vida e comunhão. Que andam conforme os ensinos de Jesus vivendo a liberdade responsável dada pela graça de Deus. Perdoando, confessando, pedindo perdão e prosseguindo até o o fim em fidelidade a Deus. Cristão autêntico perdoa; ajuda os necessitados; visita os doentes nos hospitais; visitam presos; cuidam das crianças; não busca bens materiais frutos de corrupção; não se envolvem na corrupção do mundo, onde fazer o certo está errado; não se envergonha de Cristo. Faz todas as coisas com amor, nunca por obrigação ou por ser forçado a fazer. 
E as demais religiões?
Estes poderão clamar por socorro aos seus ídolos e imagens aos quais sempre serviram. Clamar aos filósofos fundadores de suas religiões. Clamar aos seus conhecimentos e buscar uma saída. Quem sabe eles os ouçam e os livre das mãos do Deus vivo!?  Hebreus 10:31 Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.Porém quando o Deus vivo, Criador de todas as coisas enviar o juízo sobre a impiedade dos orgulhosos não haverá ninguém quem os possa livrar das mãos de Deus.O amor de Deus é para todos! A Sua ira está reservada para os que rejeitarem todas as ofertas de arrependimento dadas por Deus, que sabendo que o homem não poderia se salvar por si só, fez-se um de nós e morreu por amor a nós. Na sua morte há liberdade para todos os  que crerem, na sua ressurreição há certeza de vitória e na sua volta haverá o início de uma nova vida, vida eterna, como filhos de Deus. Não é possível rejeitar uma oferta tão maravilhosa como a que Jesus nos dá: Vida eterna num lugar onde não há dor, morte choro, tristeza, angustia, lamento, pecados, mas que só há paz, alegria e o envolver  do amor de Deus. E as condições são estas: arrependermos dos nossos pecados, pedir perdão e ser perdoado, viver em justiça verdadeira e humildade, confiar em Jesus sabendo que nada poderá te tirar das mão Dele, pois ele já  pagou o  preço do nosso resgate na cruz. 2º Pedro 3:9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se.Peça a Deus para abrir seu coração e fazer com que essas palavras fiquem claras.Não desanime! Jesus é nosso Salvador. Não seremos derrotados ainda que nos matem, pois a morte não nos pode destruir.João 11:25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;Já houve caso de cristãos acharem que a vida nos céus será monótona. Pois os que assim pensam tente entender isso: não pode uma lagarta imaginar a vida de uma borboleta; uma lagarta vive do alimento pobre das folhas, não sabe o sabor das flores; uma lagarta rasteja as vezes de aparência tétrica, não pode imaginar o voar livre e a beleza da borboleta; uma lagarta não tem a liberdade da borboleta. Assim também nós não podemos imaginar como será viver livre desse corpo de maldição na nova terra que Jesus prometeu.

14/12/2009

O que Deus diz sobre tutaguem e piercing?


O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DA TATUAGEM

O Dicionário de Símbolos de J.E. Cirlot diz que "o simbolismo genérico engloba tatuagem e ornamentação como atividade cósmica, incluindo sentido sacrificial, místico e mágico. Veja alguns pontos:

1. A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico

No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades configuradas no símbolo.Os líbios tatuavam-se para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses diversos.

"Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoníacos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros. O sangue que brotava das feridas, o qual, segundo criam, levava consigo os espíritos malignos." "Dá idéia de consagração." O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios (I Co 10.20-21)

2. A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã.

Na Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos demais. A máfia japonesa, yakuza, surfistas, metaleiros, presidiários, fazem o mesmo. Os nazistas tatuavam judeus para ofenderem sua fé (I Co 3.16-17; 6.19-20; I Ts 5.5).

3. A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia

A palavra tattoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos finos usados na aplicação da tatuagem. A máquina elétrica foi patenteada por Samuel O'Relly em 1891, em Nova York, e chegou ao Brasil em 1959. A onda atual que inclui o piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado. Essa herança comunica rebeldia a Deus, à família e às autoridades. Defende a liberdade sexual e a Nova Era (Ef 5.6-13; I Ts 5.22; Cl 3.17; 2.6).



A TATUAGEM  NA VISÃO DA BÍBLIA

Este estudo fala apenas da origem da tatuagem. Muitos a usam por razões próprias (I Co 8.9; Rm 14.12). Mas, há riscos de contrair o vírus HIV, hepatite, infecções bacterianas e virais. Se você fez a tatuagem sem orientação, a liderança da Igreja local lhe dirá como agir.

"... e escrita de tatuagem não porei em vós" (A Torá -tradução judaica). "Não façam cortes no corpo por causados mortos, nem tatuagens em si mesmos" (Lv 19.28 - NVI - Nova Versão Internacional da Bíblia).



O SIMBOLISMO E OS PERIGOS DO PIERCING

A revista Época de 25/02/2002 aponta diversos perigos do piercing:

Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral.

Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização correta do local e abre caminho para infecções.

Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas.

Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes."'

Em Ex 21.6 perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Roland de Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz:

"As leis antigas da Mesopotâmia presumem que o escravo seja marcado, como uma rês, com uma tatuagem, um estigma feito com ferro em brasa ou ainda com unia etiqueta presa a seu corpo (Dt 15.17). ...Sinal de identidade. como as tatuagens dos cultos helenísticos."



UM SINAL DE ESCRAVIDÃO


Deus aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? Veja o alerta que a Bíblia faz em I Cor 3.16-17. Existe a tese de que os locais mais perfurados estejam relacionados à salvação e que, como certos adornos, o piercing constitui uma tranca que aprisiona a alma (Ez 13.18-21). Um sinal visível de escravidão espiritual. Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação e tire suas conclusões:

1. Nariz - fôlego de vida (Gn 2.7; 7.22-24; Is 2.22, 42.5; Ec 3.19, 21)

2. Boca - confissão (Rm 10.8-9;IJo 1.9; Mt 15.18;21.16; Tg 3.10; Pv 21.23)

3. Sobrancelhas (olhos) - mente (Mt 6.22-23; Ef 1.17-18, 4.18; II Co 4.4)

4. Orelha - ouvir e crer (Rm 10.14-18; Hb 3.15; Is 6.10; Jr 17.23; Ap 3.6)

5. Umbigo (ventre) - sede da vida (Jo 7.38-39; 4.14; Fp 3.19; Rm 16.18)

Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção. A Universidade de Yale informou que uma garota de 22 anos sofreu infecção no cérebro, causada por um piercing de língua. As bactérias da boca chegaram ao cérebro pelo sangue. Você sabia que a lei 9.828/97(SP) proíbe essa prática para menores e que A. La Vey, fundador da Igreja de Satanás, defendia a tatuagem e o piercing, por entender que são rejeitados em Lv 19.28 e Dt 14.1-2, e que certas tatuagens são propagandas do mal ?(Lc 10.18-20; 10.3; 20.2). O que você diz de Is 3.18-21,1 Cor 3.16.17; 6.19-20, Rm 12.1-2?



O CRISTÃO DEVE USAR PIERCING OU TATUAGEM?


O pluralismo corrói insidiosamente o cristianismo. Para muitos o piercing e a tatuagem é apenas uma questão cultural. Entretanto, "o Evangelho nunca é o hóspede da cultura; ele é sempre seu juiz e redentor," pois parte dela é demoníaca.'' O cristão está na contramão (Tg 4.4; I Jo 2.15; Rm 12.1-2). Que prática você deve rejeitar?

1. Se traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mt 18.7; Rm 14.21)

2. Se deforma a dignidade humana (II Cor 4.2;C13.17; I Cor 6.12)

3. Se a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo, idolatria, exploração, malignidade (Gl 5.13;Cl 3.17;IPd 1.14-25)

4. Se apresenta alguma aparência do mal (I Ts 5.22; Ef 5.8; Mt 5.13-16)

5. Se viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Rm 13.2; Tt 1.9-10)

6. Se traz dúvidas ao coração ou à consciência (Rm 14.22; I Jo 3.20)

7. Se não traz edificação ou a glória de Deus (I Cor 6.19-20; 10.23)
 



ISRAEL: Estado ou Espiritual?

“Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.”  Gn 12.1-3

 
Abraão aos 75 anos de idade foi chamado por Deus, para ser o “fundador” da nação judaica. Ele seria o pai de uma nação especial, um povo escolhido, um governo teocrático os regeria. Passados 25 anos, contando com 100 anos de idade, era o tempo do Senhor honrar sua promessa parcialmente, concedendo-lhe a Isaque (Gn 21.5). A fé que enchia a sua vida o fazia andar e esperar no Senhor, mesmo quando as limitações impostas pelo tempo ao corpo humano naturalmente teimavam em mostrar que já era tarde demais! Ele creu no impossível! “Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.” (Gn 15.6)
 
O povo era fecundo, crescia rapidamente, em alguns séculos já somavam mais de 3 milhões de pessoas. Foi com esta multidão, que Moisés iniciou a jornada de 40 anos em direção à Canaã. Conquistada a terra prometida, foram governados diretamente pelo Senhor Deus (Governo Teocrático). Juízes foram levantados, eram os mediadores entre Deus e o povo. Mas, logo cansaram de Deus e voltaram às práticas do passado. Não estavam satisfeitos com o governo divino, a exemplo das demais nações, desejavam um rei. Foram atendidos; um rei foi levantado (Saul). Eram duros, os corações fechados, não concebiam a grandiosidade do amor Divino, insistiam em andar por caminhos de morte. Porém, não foram abandonados, profetas eram levantados, o pecado explicitado, o arrependimento e restauração eram gerados; mas, não persistiam em amar a Deus.O projeto do Senhor em fazer nascer o Messias, estava claro nas profecias, era uma expectativa que tomava a cada judeu de uma forma muito especial. No entanto, aguardavam um general, um libertador que os libertaria do jugo imperialista restituindo-lhes a soberania. O Messias nasceu, veio em humildade, sem força política. Era impossível aceitar este Jesus, melhor, atropelar as profecias e continuar esperando a Sua vinda. Não conseguiram ver o poder do Senhor e numa manifestação de incredulidade e loucura coletiva, optaram por exterminar o “impostor”, assassinando-o.Os judeus rejeitaram o senhorio do Deus vivo e até os dias de hoje, ainda esperam pela vinda do Messias. Aceitam apenas o Velho Testamento.O Senhor permaneceu fiel à Sua promessa feita a Abraão e levantou um novo Israel. Nação numerosa. Espalhada pelos quatro cantos da terra, um reino não político, sim, espiritual; constituído pelos eleitos cristãos. Estes foram enxertados na oliveira verdadeira, feitos em filhos!Algumas correntes teológicas insistem em traçar ligações entre o Estado de Israel e a volta do Senhor Jesus, mas, eu entendo que isto não procede, na verdade, creio que o Mestre não pisará os pés naquela terra. O Israel é formado por cidadãos, que insistem em rejeitar a Jesus como o Messias. É chegada à hora da igreja desmistificar o Estado de Israel, aceitando o fato que a Bíblia (novo testamento)  não se refere a ele. As referencias que encontramos no Novo Testamento sobre o Israel, trata-se de uma nação espiritual.Um fato interessante, muito pouco do que é visto em Israel corresponde realmente à apresentação bíblica. Apresentam lugares e ruínas  que estão no campo da suposição. Reflita: Que interesse os judeus tinham em conservar alguma coisa referente assassinado na cruz? Na verdade, não possuíam autonomia para tal, estavam dominados pelo império romano. O império não reconhecia a religião judaica, por conseqüência, não havia motivos de incluir na história a passagem de alguém chamado Jesus pela terra. Tanto é verdade que na história secular não há evidencia da existência de Jesus, como homem ou filho de Deus. Foi considerado como um louco por todos.A história de Jesus, o Messias encontra-se apenas na Bíblia, no Novo Testamento; exatamente nos livros considerados pelos judeus como não verdadeiros.Eu não entendo muito bem, qual o motivo de tamanha peregrinação à “terra santa”. Talvez, para os seguidores da religião judaica seja um lugar especial, mas, para nós os cristãos (seguidores de Cristo)?  Amados Cristãos, nosso Israel, nação da qual somos cidadãos está nos céus, é formada pelos Eleitos do Senhor. E para esta nação devemos ansiar partir; a nossa alegria deve estar restrita em carregarmos o título de “israelita” do Senhor. É preciso, portanto, nos enquadrarmos na visão do Rei Eterno, tornando-nos homens santos, puros e cheios do Espírito Santo, o edificador de nossas vidas e propiciador de uma comunhão verdadeira e íntima com o Todo Poderoso.Creio que alguns cristãos hão de levantar-se contra esta mensagem, taxando-a de anti-bíblica (citando versículos inclusive). Mas, não é verdadeiro este pré-julgamento. Muitos líderes cristãos insistem em fazerem os seus liderados acreditarem que algumas suposições teológicas são verdadeiras, criando assim, uma grande confusão. As coisas referentes à volta do Senhor Jesus (escatologia) são regidas por três “teorias” principais (amilenismo, pré e pós-milenismo); estas teses são todas embasadas nas Escrituras, portanto, corretas. No entanto, há uma divergência de visão grandiosa entre elas. O único ponto em comum é à volta do Senhor Jesus Cristo. Estejamos prontos para recebê-lo nos céus.O estado de Israel, como as demais nações da terra, necessita ser alvo de nosso amor e clamor, para que sejam salvos.

13/12/2009

A respeito de Jesus do ponto de vista histórico!

A história, conforme mencionamos, não tem registro da existência de Jesus Cristo. Os autores que temos em apreço e que seriam seus contemporâneos, omitiram-se completamente. Os documentos históricos que o mencionam, fazem-no esporadicamente, e bem assim, revelam-se rasurados e falsificados, motivo pelo qual de nada adiantam, neste sentido, para a história. É óbvio, portanto, que a história não poderia registrar um evento que não aconteceu.No entanto, a crença que temos em Cristo Jesus não esta baseada nos livros nem mesmo na Biblia, mas sim no Espirito que o testifica.Ninguém jamais e em tempo algum foi salvo  pela razão ou por argumentos históricos.Pois a história não tem o papel de salvar ninguém, nem mesmo Moises e os profetas foram salvos com base na ciência ou na lógica, antes pela a graça de Deus, pois toda lógica e o conhecimento profetas apontavam para o Messias. Todos foram salvos pela a fé e a esperança na vinda do Messias, eles sabiam que somente o Messias poderia resgatar o homem do pecado e conduzir a humanidade de volta ao relacionamento com Deus."Guardais dias, meses e tempos, e anos.Receio de vós , pois  acredito as vezes que trabalhei em vão para convosco". (Gálatas 4.10-11).A Bíblia diz que ninguém é salvo e nem justificado por compravação cientifica ou argumentos históricos, nem mesmo pela lógica ou pela razão humana, pois o justo é justificado através da fé.E justamente por não exister provas cienticas ou evidências históricas a respeito da existência de Cristo, é que a fé torna-se um sentimento valoroso para que conquistemos a salvação.Afinal se fosse claro e obviu que Jesus realmente existiu, que graça teria termos fé na Palavra de Deus?Como todos nós sabemos a fé é a certeza daquilo que não vemos, mas acreditamos, baixo qualquer circunstância."Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no Universo” (Filipenses 2:14-15)

 

12/12/2009

Qual a relação entre a Igreja e o Estado na atualidade?



Esta pergunta me leva a outra: Qual a nacionalidade do cristão? Permita-me responder com um versículo, porém usando uma a versão literal de Young, em inglês de Filipenses 3:20:“For our citizenship is in the heavens, whence also a Saviour we await  the Lord Jesus Christ”. (“Pois nossa cidadania está nos céus, de onde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo”). 

Se o cristão é cidadão do céu, deve ele intervir em assuntos de um “país” que não é seu, o mundo?
Nasci no Brasil e, perante a lei, sou considerado cidadão brasileiro. Se vou a outro país, não posso me intrometer na política de lá, ou querer que mudem alguma coisa na economia.Os cidadãos de lá podem muito bem me fazer lembrar que não sou cidadão daquele lugar, portanto lá, usando o ditado popular, “sou o último que fala e o primeiro que apanha”.

No mundo, essa “nação” estrangeira para o cristão, ele é o último que fala e o primeiro que apanha. Sempre foi assim.Antes que apelemos para passagens do Antigo Testamento ou até mesmo para João Batista, devemos sempre lembrar de que todos eles pertenciam a uma dispensação (modo de Deus tratar com o mundo) muito diferente.O povo de Deus, efetivamente tinha recebido um lugar neste mundo e devia lutar por ele, fazer valer seus direitos.Mas e o cristão? Estrangeiro e peregrino neste mundo, que direitos tem ele aqui? Tantos quantos o incrédulo tem no céu, ou seja, nenhum.Quando o cristão se intromete em política ou nos negócios deste mundo, quem está com a razão são os incrédulos, que podem dizer a ele o que os homens de Sodoma disseram a Ló:“Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo?” (Gênesis 19:9)

 Jesus deixou bem claro que não somos do mundo, como Ele  também não era.Estamos aqui de passagem e nosso papel é tão somente cumprir com as obrigações que Deus coloca em nossas mãos.Mesmo assim, Jesus mostrou que nossa passagem por aqui não seria muito fácil:

''Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.'' (João 17-14)

1-Em alguma passagem da Bíblia encontramos Jesus  querendo derrubar o regime opressor instaurado pelo Império Romano?

2-Encontramos os discípulos e apóstolos se rebelando contra Roma ou indo fazer passeatas nas ruas de Jerusalém para tornar o Cristianismo uma religião oficial?

3- Será que aqueles que eram convertidos, mas já faziam parte da família real de Roma (parece que há alguns citados na carta de Paulo aos Romanos), estariam tentando obrigar Nero a incluir nas moedas da época a inscrição "Cremos em Deus" ou ainda estariam promovendo abaixo-assinados para o que  senado romano reconhecesse a"bancada evangélica''?

Como me formei em história, poderia também argumentar de maneira crítica que, se os cristãos não protestarem contra as injustiças deste mundo e  abrirem mão do dever  de combater  pela via institucional, estaremos praticando crimes de omissão.


Ficaria feliz se pudesse dar um exemplo: 

Esta semana recebi um convite de um pastor famoso que procura mobilizar os cristãos contra uma lei que estaria sendo votada no Congresso para transformar a homofobia em crime.Eu concordo que seja crime perseguir seres humanos por suas opiniões e preferências pessoais sobre qualquer assunto.Pelo que entendi, se aprovada, essa lei acabaria criando um clima de ''caça às bruxas'', transformando em criminosos até mesmo os pais cristãos que procuram ensinar seus filhos de que, na Bíblia, Deus condena o homossexualismo.Se isso vai acontecer ou não, não posso afirmar, pois estou de volta ao Brasil apenas há dois meses.

Mas se fosse para os cristãos lutarem e protestarem contra alguma coisa, por que não começar indo ao Oriente Médio para protestar contra os governos que perseguem  com base na lei, os  crentes, sejam eles catolícos, evangélicos, gnosticos ou  qualquer  denominação, que vai contra os princípios da religião oficial?


''Dai a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus'' (Mc 12:13,17) 
  Eu pessoalmente sou a favor de um Estado laico, democrático e não racista, no entanto não aconselho  que nenhum dos nossos irmãos compre briga com os governos dos países de de cultura diferente da nossa.Até porque não somos cidadãos de lá.Se estivermos passando por lá, devemos seguir as leis do lugar, desde que não entremos em conflito com a Palavra de Deus, o que significa que vamos correr o risco de sermos presos sempre que tivermos a oportunidade de evangelizar alguém que encontramos pelo caminho.Obviamente, precisamos  andar “prudente como as serpentes e inofensivos como as pombas” (Mateus 10:16)

Se tiver que pregar a algum muçulmano, vou tomar os devidos cuidados.Não posso deixar de fazê-lo, se for esta a vontade de Deus, mas não vou tentar fazer isso dentro de uma Mesquita. Se me reunir com outros cristãos de lá, não vou fazer isso em praça pública, mas em alguma “catacumba” do lugar, como faziam os cristãos de Roma quando a simples prounciam do nome de Jesus de Cristo  era considerado crime contra o Império.

Conheço muitos cristãos que vivem em países islâmicos que, quando querem se reunir, alugam um barco e vão para o meio do mar, onde ninguém pode ver ou ouvir o que estão fazendo.Também já participei de cultos em Igrejas subterrâneas.Enquanto Missionário, procuro sempre usar  de todas as formas  para obedecer a Deus, mas não procuro me infiltrar no governo de um determinado país, para tentar mudar suas leis, ou  obrigar  aos incrédulos  a crerem  no que diz a  Palavra de Deus.Muito menos, acho correto tentar obrigar as pessoas de outras religiões a  adotarem práticas cristãs para um mundo cujo o príncipe rema em sentido oposto. 

O cristãos de Roma fizeram isso, criaram um sistema teocrático, uniram a Igreja ao Império e vimos no que deu.O Cristianismo casou-se com o Estado e deu à luz a Cristandade, essa vergonhosa caricatura do que foi a Igreja de Cristo no princípio.Essa intromissão dos cristãos no mundo gerou aquela que é mostrada em Apocalipse como uma mulher montada sobre a besta, que revela-se como prostituta e acaba sendo devorada pela própria besta que pensava controlar.


11/12/2009

Os Dons Espirituais conforme podemos entender!

1. É o Espírito Santo quem realiza as manifestações sobrenaturais dos dons (1 Co 12.11a). Os dons não podem ser “usados” quando bem quisermos. É Deus, por seu Espírito, que nos usa, e isto quando bem quer.Há muitos que tentam usar a Deus.Fico surpreso quando pregadores e ensinadores cristãos “mandam” que os seus ouvintes falem em línguas.

Falamos em línguas quando queremos, ou nos é concedido falar pelo Espírito (1 Co 12.7)?

Certa vez um irmão me falou que tinha recebido o dom de línguas. Para comprovar o fato me disse: “recebi sim o dom de línguas, olha aqui…” e começou a falar em línguas (um negócio realmente muito estranho). Numa Igreja Batista em João Pessoa-PB, apareceu uma certa irmã tentando dar aulas de como falar em novas línguas. Tem até um padre na televisão que ensina a falar em língua.Demos aqui o exemplo do dom de línguas, mas nenhum outro pode ser manipulado por quem quer que seja.Pode-se manipular pessoas, mas não os verdadeiros dons espirituais aqui tratados, que manifestam-se eventualmente, inesperadamente e imprevisivelmente;

2. A concessão dos dons espirituais não está fundamentada nos méritos humanos (1 Co 12.11b, 18). É o Espírito que distribui os dons, a cada um, como bem quer (soberanamente). Cargos e funções na igreja podem ser concedidos pelos líderes por amizade, paternalismo, politicagem, interesses pessoais etc., mas o Espírito não age assim. Ele é santo e reto. Não se barganha com o Espírito, nem ninguém pode comprá-lo;

3. Os dons espirituais não nos tornam melhores do que ninguém (1 Co 12.10-27). O dons espirituais não são um atestado de boa conduta, nem transforma o caráter cristão. Apesar da manifestação dos dons na igreja de Corinto, uma série de problemas de ordem moral, familiar, eclesial etc. lá aconteciam. Os portadores dos dons espirituais não são crentes de primeira classe, nem devem se vangloriar pelos dons, pois são concedidos para a edificação pessoal e da igreja (1 Co 14.4) mediante a graça e a misericórdia de Jesus.

4. O dom de línguas (assim como os demais) não é concedido pelo Espírito a todos (1 Co 12.30). Resolvi enfatizar a concessão do dom de línguas, pela importância extremada que ele recebeu no meio pentecostal assembleiano. Temos pelo menos três maneiras de entender o que Paulo quiz dizer com: “Falam todos em outras linguas?”

A primeira, é afirmar que nem todos poderão ser batizados com o Espírito Santo e por isso não falarão em outras línguas.

A segunda, é dizer que as pessoas que falaram em línguas por ocasião do batismo e não mais voltaram a falar, negligenciaram o dom (é a forma mais comum de interpretar o fato).

A terceira, entende que todos poderão ser batizados com o Espírito Santo, evidenciando-se tal batismo pela manifestação de línguas (At 2.1-13, 37-39;8.14-19; 10.44-48). Neste caso, muitos só falaram (ou falarão) em línguas por ocasião do batismo, mas por não terem simultaneamente ou posteriormente recebido o dom de “variedade de línguas”, nunca mais falarão.Particularmente, prefiro essa terceira hipótese por entender que se alinha melhor ao contexto da concessão dos dons.

5. O dom de profecia é mais útil e superior ao dom de línguas (1 Co 14.1-5). Deixemos que o próprio texto bíblico no fale: “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis. Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando. O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.”

É triste e lamentável ver na igreja irmãos serem tidos por “menos” espirituais por não falarem em línguas, ou não falarem em público.Haja ignorância e desconhecimento dos ensinamentos bíblicos! Por outro lado, há milhares de crentes que falam em línguas, ou manifestam algum outro dom do Espírito, que tratam mal a mulher e os filhos, são arrogantes, caloteiros, invejosos, maldizentes, com terríveis falhas de caráter e etc.

Parecem ser espirituais, mais é somente “fachada”.Não se espante.Saul, mesmo reprovado por Deus ainda profetizou (1 Sm 15.22-28; 19.20-24).Muitos que aparentam ter algum nível de espiritualidade, não são, nem serão conhecidos do Senhor (Mt 7.22-23);

6. O batismo  no Espírito Santo não é prerrogativa para se receber todos os dons espirituais (1 Co 1.1-7). A não ser no caso do dom de variedade de línguas (por questões lógicas e óbvias da Teologia Pentecostal), os demais dons de manifestação do Espírito não necessitam do batismo com o Espírito Santo para atuarem na vida do crente salvo (alguns afirmam que para interpretar as línguas é necessário ser batizado com o Espírito Santo).Na vida de milhares de servos de Deus os dons de manifestação do Espírito estão presentes por se crer em sua atualidade, sem que todos estes sejam batizado com o Espírito Santo.

Certamente você conhece irmãos e irmãs, servos e servas de Deus (das mais variadas igrejas, inclusive tradicionais) que manifestam em suas vidas alguns dos dons de manifestação do Espírito, sem serem batizados com o Espírito Santo (revestimento de poder evidenciado pelo falar em outras línguas).Nenhuma tradição, credo ou teologia está acima da verdade revelada nas Santas Escrituras.

Nenhum ensino doutrinário e teológico dever ser recebido passivamente, sem a devida análise e investigação (At 17.11).Nenhuma denominação evangélica é detentora dos direitos e privilégios exclusivos da manifestação do Espírito (1 Co 12.4-6).Nenhum crente salvo deve se privar destas bençãos e de ser uma benção, antes, deve buscar com zelo os melhores dons (1 Co 13.31 e 14.1).

09/12/2009

A Igreja é uma opção ou uma imposição?

A Igreja é um edifício construído com pedras vivas. "Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo"(1 Pedro 2:5)

Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" (Efésios 2:19-22)

Como um organismo vivo, a igreja pode sentir medo (Atos 5:11), pode orar (Atos 12:5) e pode falar (Mateus 18:17).Pessoas que são chamadas para saírem do pecado não continuam participando do mal no mundo, porque elas estão santificadas ou separadas do pecado (estudemos João 17:14-23; Colossenses 1:13; 1 Pedro 2:9; 1 João 4:5-6). Deus chama o povo para deixar o mal deste mundo através da mensagem do evangelho (2 Tessalonicenses 2:13-14). Aqueles que são convertidos verdadeiramente a Cristo são chamados santos (1 Coríntios 1:2;  Colossenses 1:1-2).






07/12/2009

Cair no espírito é bíblico ?

Embora não seja alguma novidade, o “cair no Espírito”, como vem sendo caracterizado, começou a ganhar notoriedade a partir de 1994. Neste ano, a Igreja Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto, no Canadá, passou a ser visitada por milhares de crentes - todos à procura de uma bênção especial.Ao contrário das demais igrejas pentecostais, que buscam preservar a ortodoxia doutrinária, a Igreja do Aeroporto, como hoje é conhecida, granjeou surpreendente notoriedade em virtude das manifestações que ocorriam em seus cultos.Dizendo-se cheios do Espírito, os freqüentadores dessa igreja começaram a manifestar-se de maneira estranha e até exótica. Em dado momento, todos punham-se a rir de maneira incontrolável; alguns chegavam a rolar pelo chão. Justificando essa bizarria, alegavam tratar-se de santa gargalhada. Ou gargalhada santa? Outros iam mais longe: não se limitavam ao estrepitoso dos risos; saíam urrando como se fossem leões; balindo, como carneiros; ou gritando, como guerreiros. E ainda outros “caíam no Espírito”.
Mas é tremendo, Pastor Marcos, quando agente cai...

À primeira vista, tais manifestações impressionam. E não é de se admirar pois o próprio Satanas se disfarça de Anjo de Luz(2Corintios 11:14).Impressionam apesar de não contarem com o necessário respaldo bíblico. Entretanto, não podemos nos deixar arrastar pelas aparências nem pelo exotismo desses “fenômenos”. Temos de posicionar-nos segundo a Bíblia que, não obstante os modismos e ondas, continua a ser a nossa única regra de fé e conduta.



II - O Cair no Espírito na Bíblia

Nas Sagradas Escrituras, o cair no Espírito não chega a ser um fenômeno; é mais uma reação reverente diante do sobrenatural. Registra-se apenas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, 11 casos de pessoas que caíram prostradas, com o rosto em terra, em sinal de adoração a Deus.E tais casos não se constituem num histórico; são episódicos isolados. Não têm foro de doutrina, nem argumentos para se alicerçar um costume, nem para se reivindicar uma liturgia; não podem sacramentar alguma prática.Afinal, reação é reação; apesar de semelhantes, diferem entre si. Como hão de fundamentar dogmas de fé?Verifiquemos, pois, em que circunstâncias deram-se os diversos casos de cair por terra nos relatos bíblicos.

1. A força de uma visão nitidamente celestial
As visões, na Bíblia, tinham uma força impressionante. Agitavam, enfraqueciam e até deitavam por terra homens santos de Deus. Que o diga Daniel. Já encerrando o seu livro, o profeta registra esta formidável experiência: “Fiquei, pois, eu só e vi esta grande visão, e não ficou força em mim; e transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e ouvindo a voz das suas palavras, eu caí com o meu rosto em terra, profundamente adormecido” (Dn 10.8,9).Em sua primeira visão, Ezequiel também se assusta com o que vê. Ele se apavora: “Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto” (Ez 1.28). Sem liturgia, ou intervenção humana, o profeta prostra-se todo. E quem não haveria de se prosternar? Mesmo o mais forte dos homens, não se agüentaria diante de tamanho poder e glória. Recurvar-se-ia; lançar-se-ia com o rosto em terra.Mais tarde, encontraremos Ezequiel noutro caso de prostração: “E levantei-me e saí ao vale, e eis que a glória do Senhor estava ali, como a glória que vira junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto” (Ez 3.23). Quem não cairia ante as singularidades da glória de Deus? Quem a resistiria?Já no final de seus arcanos, Ezequiel vê-se constrangido a comportar-se de igual maneira: “E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a cidade; e eram as visões como a que vira junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto” (Ez 43.3).Nesses casos, as visões divinas foram tão fortes que levaram tanto Ezequiel como Daniel a caírem por terra. Noutras ocasiões, porém, a ocorrência de visões, igualmente poderosas, não provocou alguma prostração. Haja vista o caso de Isaías. Embora se mostrasse aterrorizado e compungido com a visão do trono divino, não se menciona ter o profeta caído por terra. Isto significa que as experiências, embora semelhantes, possuem suas particularidades e idiossincrasias. Isto é: cada experiência, ou encontro com Deus, é única. Seria tolice pretender repeti-las para que a sua repetição adquirisse foros de doutrina.

2. O impacto de um encontro com Deus

Além das visões, certos encontros com Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento, levaram à prostração. Mencione-se, por exemplo, o que aconteceu a Saulo no caminho de Damasco. O encontro com Jesus foi tão formidável, que forçou o implacável perseguidor a cair por terra, e a reconhecer a autoridade e a soberania do Filho de Deus: “E caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9.4)Como nos casos anteriores, nada havia sido programado. Saulo foi levado a recurvar-se em virtude da sublimidade do Senhor Jesus. Noutras ocasiões, porém, os encontros com Deus deram-se de maneira suave. A entrevista de Natanael com Jesus é um exemplo bastante típico dessa suavidade tão santa. O que também dizer do encontro de Gideão com o anjo do Senhor? Ou do encontro de Jeremias com Jeová? Este encontro veio na medida certa; veio de acordo com o caráter suave e melancólico do profeta. Mas tivesse Jeremias o temperamento colérico de Paulo, certamente o Senhor teria agido com impacto para que o vaso fosse quebrado e moldado conforme a sua vontade. Como se vê, as experiências variam de acordo com as circunstâncias e a personalidade das pessoas envolvidas no plano de Deus.

3. Diante da autoridade de Cristo

A autoridade do nome de Cristo é mais que suficiente para fazer com que todos os joelhos dobrem-se diante de si. Aliás, chegará o momento em que todos os seres, quer nos céus, quer na terra, quer sob a terra, hão de se curvar diante da infinita grandeza do nome do Senhor Jesus: “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9,10).Na noite de sua paixão, o Senhor demonstrou quão grande era a sua autoridade: “Quando, pois, (Jesus) lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra” (Jo 18.6)Ao contrário dos casos anteriores, nessa passagem quem cai por terra são os ímpios.Recurvam-se estes não em sinal de reverência a Deus, mas em razão da autoridade e soberania irresistíveis de Cristo.


Caso semelhante ocorreu com Ananias e Safira. Ambos caíram por terra em decorrência de sua iniqüidade: “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram” (At 5.3-5).Casos como esses não são raros. Em nossos dias, muitos são os ímpios que, por se levantarem contra os escolhidos do Senhor, caem por terra e, às vezes, fulminados.Noutras ocasiões, porém, o Senhor revelou-se de maneira tão suave, que se faz homem diante dos homens. Que encontro mais doce do que aquele que se deu junto ao poço de Jacó? O Senhor revela-se de maneira surpreendentemente afável à mulher samaritana.E a experiência de Nicodemos? Ou a de Zaqueu?

III - Como os Legítimos Representantes de Deus Portaram-se Quando Alguém Caía por Terra?
Ao contrário dos que hoje portam-se como deuses diante de virtuais casos de prostração, os apóstolos de Cristo jamais aceitaram tal deferência. Em todas as instâncias, procuravam sempre glorificar ao nome do Senhor. Em casos semelhantes, até os mesmos anjos agiram com reconhecida e santa modéstia.Tendo Pedro chegado à casa de Cornélio, a primeira reação deste foi cair de joelhos diante do apóstolo. “Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que também sou homem” (At 10:25,26). O que fariam os astros do evangelismo dos dias atuais? Humilhar-se-iam como o apóstolo? Ou usariam o evento para incrementar o seu marketing pessoal?Mesmo um poderoso anjo não se aproveitou da ocasião para atrair a si as glórias devidas somente a Deus. O relato é de João: “Prostrei-me aos seus pés para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Ap 22.8,9).O anjo bem sabia que o apóstolo prostrara-se aos seus pés por uma circunstância bastante especifica: não há ser humano que não se extasie diante do sobrenatural. A aparição de um ente celestial sempre perturbou os pobres mortais. Nos dias dos juízes, acreditava-se que a visão de um anjo significava morte certa. Por isso, a primeira reação de uma pessoa ao ver um anjo era curvar-se diante do ser angelical. Quem poderia resistir a tanta glória?Os anjos, porém, recusavam tal deferência. Houve ocasiões em que o anjo do Senhor aceitou elevadas honrarias. Como conciliar tais questões? No Antigo Testamento, sempre que isso ocorria, era devido a presença de um ser especial, que alguns teólogos não vacilam em apontar como a pré-encarnação de Cristo. De uma forma ou de outra, os anjos eram santos o suficiente para agirem com modéstia e humildade, tributando a Deus todo poder e toda a glória.Que esta também seja a nossa postura! Quando, por alguma circunstância, alguém cair a nossos pés, levantemo-lo para que tribute a Deus, e somente a Deus, toda a honra e toda a glória. E jamais, sob hipótese alguma, induzamos alguém a prostrar-se com o rosto em terra, pois isto contraria a ética e a postura que o homem de Deus deve ter.


IV - Nas Efusões do Espírito Santo de Atos dos Apóstolos Houve Casos de Prostração?


Na ânsia por justificar o cair por terra que, como já dissemos tem de ser visto como episódio e não como histórico, muitos teólogos chegam a colocar tal reação como se fora uma das evidências da plenitude do Espírito Santo. Que pode haver prostração quando da efusão do Espírito, não o negamos. Pode haver, mas não tem de haver necessariamente, nem precisa haver para que se configure o derramamento do Espírito Santo. A prostração não pode ser vista como evidência, mas como uma reação ocasional e esporádica.Nos diversos casos de efusão do Espírito Santo, nos Atos dos Apóstolos, não se observou algum caso de prostração. No dia de Pentecoste, segundo no-lo notifica o minucioso e detalhista Lucas, estavam todos assentados no cenáculo (At 2.2). Na casa de Cornélio, onde o Espírito foi derramado pela primeira vez sobre os gentios, também não se observou o cair por terra (At 10:44-47). Entre os discípulos de Éfeso também não se registrou alguma prostração (At 19.6)Em todos esses casos, porém, a evidência inicial e física do batismo no Espírito Santo fez-se presente. Conclui-se, pois, que não se deve confundir evidência com reação. A evidência é a mesma em todos os que recebem a plenitude do Espírito Santo.A reação, todavia, varia de pessoa para pessoa.Mesmo quando o lugar santo tremeu, não se observou caso algum de prostração (At 4.31). Poderia ter havido? Sim! Mas não necessariamente.


Conclusões


Daquilo que até agora vimos acerca do “cair no Espírito”, podemos tirar as seguintes conclusões, tendo sempre como base as Sagradas Escrituras:

1. Não se pode realçar a experiência, nem guindá-la a uma posição superior à da Palavra de Deus. A experiência é importante, mas varia de pessoa para pessoa; cada experiência é uma experiência; tem suas particularidades. A experiência tem de estar submissa à doutrina, e não há de modificar, por mais extraordinária que seja, nenhum artigo de fé.

2. O cair por terra não pode ser visto nem como evidência da plenitude do Espírito Santo, nem como sinal de uma vida consagrada. A evidência do batismo no Espírito Santo são as línguas estranhas; e a vida consagrada tem como característica o fruto do Espírito. O cair por terra pode ser admitido, no máximo, como reação esporádica de alguma visitação dos céus. Se provocado, ou repetido, deixa de ser reação para tornar-se liturgia.
 
3. Caso ocorra alguma prostração, deve-se fazer as seguintes perguntas: 

1) Qual a sua procedência? 


2) Teve como objetivo promover o homem ou glorificar a Deus? 


3) Foi usada para catalisar a atenção dos presentes? 


4) Foi provocada por sopros, toques ou por algum objeto lançado no auditório? 


5) Houve sugestão coletiva? 


6) Prejudicou a boa ordem e a decência da igreja? 


7) Conta com o respaldo bíblico suficiente? 


8) Tornou-se o centro do culto?

Devemos estar sempre atentos, pois o adversário também opera sinais espetaculares com o objetivo de enganar os escolhidos: “Surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).Nos diversos exemplos de prostração que fomos buscar na Bíblia, observamos o seguinte: Os personagens que se prostraram, ou foram prostrados, em virtude de alguma experiência sobrenatural, caíram para frente, e não para trás, como está ocorrendo hoje em algumas igrejas.Não era algo programado, nem ministro algum induzira-os a cair. Ou seja: ninguém precisou soprar neles ou neles tocar para que caíssem. Tais modismos têm levado a irreverência e a bizarria ao seio do povo de Deus. Há alguns que se tornaram tão ousados que jogam até os seus paletós a fim de provocar prostrações coletivas. Isto é um absurdo! É antibíblico!Os casos de prostração narrados na Bíblia deram-se em virtude da reverência e temor que os já citados personagens sentiram ao presenciar a glória divina. No Novo Testamento, o termo usado para prostração é pesotes prosekinsan que, no original, significa: cair por terra em sinal de devoção.Em Apocalipse 5.14, a expressão grega aparece para mostrar os anciãos prostrados aos pés do Cristo glorificado.Voltemos à questão. Pode acontecer prostração numa reunião evangélica? Pode! Mas não tem de acontecer necessariamente; pode, mas não precisa acontecer, nem ser provocada. Caso aconteça, deve ser encarada como reação e não como fato doutrinário. John e Charles Wesley, por exemplo, experimentaram um poderoso avivamento, mas jamais elevaram suas experiências à categoria de doutrina.As heresias nascem quando se supervaloriza a experiência em detrimento da doutrina. Não podemos nos esquecer de que algumas das mais notáveis heresias deste século, como a Igreja Só Jesus, nasceu em pleno período de avivamento.De uma certa forma, todo avivamento provoca extremismos.Cabe-nos, porém, buscar o equilíbrio tão necessário à Igreja de Cristo. Era o que ocorria em Corinto.Não resta dúvida de que os irmãos daquela comunidade cristã haviam recebido uma forte visitação dos céus.Todavia, tiveram de ser doutrinados e disciplinados. A esses irmãos, escreveu Paulo: “E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos” (1 Co 14.32,33).Finalmente, jamais devemos abandonar a Bíblia.Ênfases, como o cair no Espírito, hão de surgir sempre. Não devemos nos impressionar com elas; tratemo-las com o devido equilíbrio.Pois o equilíbrio bíblico e teológico há de manter a igreja de Cristo em permanente avivamento.E o verdadeiro avivamento não extingue o Espírito, mas sabe como evitar os excessos.